História da região inicia-se em 1534, quando Portugal criou as capitanias hereditárias.
A Capitania de Pernambuco foi dada a Duarte Coelho Pereira; no mesmo ano de 1534, foram fundadas as vilas de Igaraçu e Olinda. Pernambuco foi uma das poucas capitanias que prosperaram, graças à boa adaptação que a cana-de-açúcar teve ao solo da região. Desde cedo, a cultura da região baseou-se na mistura de três povos: europeus, índios e negros; de início, os portugueses tentaram utilizar mão-de-obra escrava índia; entretanto, após sucessivos levantes indígenas, optou-se por importar mão-de-obra africana (o que, por si só, constituia-se num grande negócio).
Recife, por décadas, foi apenas o porto utilizado para escoar a produção local e receber peças da metrópole; o nome Recife deriva da faixa de recifes que acompanha boa parte do litoral da região. Essa situação alterou-se a partir de 1630, quando os holandeses (atraídos pela riqueza da cana-de-açúcar) ocuparam Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Acostumados que estavam às terras planas da Holanda, os holandeses preferiram estabelecer-se em Recife. Em 1637, o conde Maurício de Nassau assume o governo das possessões holandesas no Brasil. Culto, Nassau conduziu uma revolução urbanística na cidade: ruas foram planejadas e traçadas, várias pontes foram construídas; Nassau trouxe da Europa grandes arquitetos, engenheiros e paisagistas que deram um ar de metrópole à cidade do Recife.
Várias das obras urbanísticas dos tempos de Nassau são ainda visíveis na cidade; alguns dos quadros pintados pelo holandês Frans Post no Brasil são hoje importante documentos que retratam o país naquela época; veja algumas obras de Post, retratando o Brasil, no museu do Louvre, em Paris.
Quando os holandeses foram expulsos, em 1654, Recife tinha-se tornado importante entreposto comercial. A rivalidade entre os senhores de engenho, que tornaram a ocupar Olinda, e a emergente classe comerciante que se formara em Recife resultou na Guerra dos Mascates (Mascate era forma pejorativa de se referir àqueles que se dedicavam ao comércio), no início do século 18.
Ainda fundada na cultura de cana-de-açúcar e na pujança do porto, Recife continuou desenvolvendo-se, tanto econômica como intelectual e culturalmente, durante os séculos 18 e 19. A Faculdade de Direito do Recife é uma das mais antigas do Brasil; vários importante jornais foram publicados no Recife - atualmente, o Diário de Pernambuco, com mais de 150 anos de circulação contínua, é o jornal mais antigo da América Latina.
Recife teve papel importante nos mais importantes momentos históricos do Brasil. Em 1817, Pernambuco tentou proclamar-se independente de Portugal, mas o movimento foi derrotado. A Revolução Praeira (1848) questionava o regime monárquico, e já pregava a República. Joaquim Nabuco, um dos maiores símbolos do Abolicionismo, iniciou suas pregações no Recife.
A cidade consolidou sua posição como pólo comercial e cultural de toda a região Nordeste ao norte da Bahia. Os sucessores dos mascates tornaram Recife um centro distribuidor; comerciantes de várias cidades vinham ao Recife comprar mercadorias para revender localmente.
Durante o século 20, principalmente após a criação da SUDENE, em 1950, a economia da região ganhou novo impulso, dessa vez com o fomento de indústrias. Grandes empreendimentos foram instalados em pólos industriais de Recife; ainda hoje, o setor industrial é o mais importante na economia da cidade.
Mais recentemente, uma nova tendência tem sido observada: o crescimento do setor de serviços. Recife tem hoje o segundo maior pólo médico do Brasil, com grande concentração de hospitais e médicos especialistas. Com a criação do Porto Digital, Recife está assumindo também papel de ponta no setor de tecnologia da informação no Brasil.
Por fim, a grande vocação do Recife, Olinda e outras cidades de Pernambuco: o turismo. A infra-estrutura que se criou ao longo dos séculos para receber os comerciantes foi adaptada para receber turistas de todas as partes do Brasil que chegam, atraídos pela riqueza cultural e pelas belezas naturais da região.
Salta aos olhos dos visitantes a riqueza de culturas, mistura de elementos europeus, índios e negros, que se reflete nos ritmos e sabores da cidade. E essa riqueza vem rodeada por algumas das mais belas praias do Brasil. Pernambuco: você vai se apaixonar.
A Capitania de Pernambuco foi dada a Duarte Coelho Pereira; no mesmo ano de 1534, foram fundadas as vilas de Igaraçu e Olinda. Pernambuco foi uma das poucas capitanias que prosperaram, graças à boa adaptação que a cana-de-açúcar teve ao solo da região. Desde cedo, a cultura da região baseou-se na mistura de três povos: europeus, índios e negros; de início, os portugueses tentaram utilizar mão-de-obra escrava índia; entretanto, após sucessivos levantes indígenas, optou-se por importar mão-de-obra africana (o que, por si só, constituia-se num grande negócio).
Recife, por décadas, foi apenas o porto utilizado para escoar a produção local e receber peças da metrópole; o nome Recife deriva da faixa de recifes que acompanha boa parte do litoral da região. Essa situação alterou-se a partir de 1630, quando os holandeses (atraídos pela riqueza da cana-de-açúcar) ocuparam Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Acostumados que estavam às terras planas da Holanda, os holandeses preferiram estabelecer-se em Recife. Em 1637, o conde Maurício de Nassau assume o governo das possessões holandesas no Brasil. Culto, Nassau conduziu uma revolução urbanística na cidade: ruas foram planejadas e traçadas, várias pontes foram construídas; Nassau trouxe da Europa grandes arquitetos, engenheiros e paisagistas que deram um ar de metrópole à cidade do Recife.
Várias das obras urbanísticas dos tempos de Nassau são ainda visíveis na cidade; alguns dos quadros pintados pelo holandês Frans Post no Brasil são hoje importante documentos que retratam o país naquela época; veja algumas obras de Post, retratando o Brasil, no museu do Louvre, em Paris.
Quando os holandeses foram expulsos, em 1654, Recife tinha-se tornado importante entreposto comercial. A rivalidade entre os senhores de engenho, que tornaram a ocupar Olinda, e a emergente classe comerciante que se formara em Recife resultou na Guerra dos Mascates (Mascate era forma pejorativa de se referir àqueles que se dedicavam ao comércio), no início do século 18.
Ainda fundada na cultura de cana-de-açúcar e na pujança do porto, Recife continuou desenvolvendo-se, tanto econômica como intelectual e culturalmente, durante os séculos 18 e 19. A Faculdade de Direito do Recife é uma das mais antigas do Brasil; vários importante jornais foram publicados no Recife - atualmente, o Diário de Pernambuco, com mais de 150 anos de circulação contínua, é o jornal mais antigo da América Latina.
Recife teve papel importante nos mais importantes momentos históricos do Brasil. Em 1817, Pernambuco tentou proclamar-se independente de Portugal, mas o movimento foi derrotado. A Revolução Praeira (1848) questionava o regime monárquico, e já pregava a República. Joaquim Nabuco, um dos maiores símbolos do Abolicionismo, iniciou suas pregações no Recife.
A cidade consolidou sua posição como pólo comercial e cultural de toda a região Nordeste ao norte da Bahia. Os sucessores dos mascates tornaram Recife um centro distribuidor; comerciantes de várias cidades vinham ao Recife comprar mercadorias para revender localmente.
Durante o século 20, principalmente após a criação da SUDENE, em 1950, a economia da região ganhou novo impulso, dessa vez com o fomento de indústrias. Grandes empreendimentos foram instalados em pólos industriais de Recife; ainda hoje, o setor industrial é o mais importante na economia da cidade.
Mais recentemente, uma nova tendência tem sido observada: o crescimento do setor de serviços. Recife tem hoje o segundo maior pólo médico do Brasil, com grande concentração de hospitais e médicos especialistas. Com a criação do Porto Digital, Recife está assumindo também papel de ponta no setor de tecnologia da informação no Brasil.
Por fim, a grande vocação do Recife, Olinda e outras cidades de Pernambuco: o turismo. A infra-estrutura que se criou ao longo dos séculos para receber os comerciantes foi adaptada para receber turistas de todas as partes do Brasil que chegam, atraídos pela riqueza cultural e pelas belezas naturais da região.
Salta aos olhos dos visitantes a riqueza de culturas, mistura de elementos europeus, índios e negros, que se reflete nos ritmos e sabores da cidade. E essa riqueza vem rodeada por algumas das mais belas praias do Brasil. Pernambuco: você vai se apaixonar.
carnaval é uma data comemorativa bastante popular e comemorada com muita festa em praticamente todo o território brasileiro.Para esta festa, foram criados vários tipos de músicas e também de danças, sendo que seu estilo pode variar de região para região dentro de nosso imenso país.
Origem do frevo
Em Pernambuco, entre os anos de 1910 e 1911, ocorreu o aparecimento de um ritmo carnavalesco bastante animado e que é famoso até hoje: o frevo. A palavra frevo vem de ferver, uma vez que, o estilo de dança faz parecer que abaixo dos pés das pessoas exista uma superfície com água fervendo.
Características
Este estilo pernambucano de carnaval é um tipo de marchinha bastante acelerada, que, ao contrário de outras músicas carnavalescas, não possui letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto a multidão se diverte dançando.
Apesar de parecerem simples ao olhar, os passos do frevo são bem complicados, pois, esta dança inclui: gingados, malabarismos, rodopios, passinhos miúdos e muitos outros passos complicados.
Os dançarinos de frevo encantam com sua técnica e improvisação, sendo que esta última é bastante utilizada. Para complementar a beleza da dança, eles usam uma sombrinha ou guarda-chuva aberto enquanto dançam.
Como vimos, o frevo é tocado, contudo, em alguns casos, ele também pode ser cantado. Há ainda uma forma mais lenta de frevo, e esta, é chamada de frevo-canção.
Eu Anna Cláudia Medeiros sou Pernambucana de raça com muiiito orgulho e sou passista viciada.
Amo Pernambuco!Amo o Frevo!